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21.7.06

Bulimia- A mãe de todas as orgias

O desejo pela boa forma e a baixa auto-estima são os ingredientes perfeitos para o início de uma Bulimia. Fiquem de olho, meninas, pode acontecer com você, ou com uma amiga ao seu lado:

Acometendo jovens em todos os continentes, é mais freqüente nas mulheres (cerca de 90%), se caracteriza por repetidos ataques de hiperfagia (hiperalimentação) e preocupação exagerada com o controle de peso corporal, o que leva a pessoa a adotar medidas desesperadas para não engordar, ou seja, induzir vômitos logo após a ingestão excessiva de alimentos, abusar de laxantes, usar drogas como anorexígenos, hormônios tireoidianos ou diuréticos, passar por períodos de inanição e freqüentar exageradamente as academias de ginástica.

Surge em geral a partir dos 18 anos, nas classes média e alta, a bulimia vitimiza mulheres com transtornos emocionais severos que se traduzem principalmente por baixa de auto-estima, inadequação corporal, compulsão alimentar, transtornos afetivos, abuso e dependência de drogas, entre outros fatores.

Diferença entre Bulimia e Anorexia:
As pessoas normalmente associam a bulimia à anorexia, mas existem diferenças importantes entre elas. Por exemplo, a anorexia pode acontecer a partir da puberdade, a bulimia tem seu surgimento mais tardio, como já citamos. Na anorexia o indivíduo tem um peso muito abaixo do normal, escolhe os alimentos que ingere e se alimenta de quantidades mínimas - isso quando se alimenta – já, na bulimia, o indivíduo tem um peso normal, às vezes até um pouco acima, e não escolhe os alimentos; come de tudo misturando doce e salgado em quantidades muito além do que seria necessário para se sentir satisfeito, o que faz com que ele sinta muita vergonha desta verdadeira orgia.

Tanto uma síndrome como outra são muito perigosas e precisam ser tratadas com a máxima urgência, pois podem comprometer, e muito, a saúde geral do indivíduo.

É importante salientar que ninguém acorda com bulimia. A doença se desenvolve aos pouco e é resultado de problemas conhecidos que perduram por muito tempo sem uma intervenção adequada, sem uma ajuda qualificada, pois é muito difícil para os pais admitirem que seus filhos têm problemas. A maioria dos pais prefere achar que a adolescência, ou mesmo a juventude, já é um estado problemático, sendo assim, tudo “é da fase e vai passar”.

Uma jovem que desde menina tem dificuldades de relacionamento com os colegas, faz poucos amigos, se sente sempre insegura, evita sair de casa por se achar sempre inadequada, se considera sempre acima do peso, come em alguns momentos exageradamente e toda vez que acaba as refeições se enfia no banheiro para “escovar os dentes” e aciona a descarga, deveria chamar a atenção de seus pais.

Sabemos que é muito difícil considerar que um filho não está bem, mas é muito pior deixá-lo a mercê da própria sorte e sentindo-se sozinho. Sabemos também que é muito difícil para um jovem admitir que tem um problemas desta ordem ainda mais hoje em dia, com tantas informações disponíveis. Mas se os pais perceberem alguma coisa e tiverem dificuldade em conversar com seus filhos, o caminho mais seguro é procurar um psicólogo, para se instruírem de que forma deveriam abordar o assunto e aí sim tentar ajudá-los.

Tanto a psicologia, como a psiquiatria e a nutrição estão equipadas para auxiliar jovens com distúrbios dessa ordem, mas o que dificulta e muito a vida desses pacientes é a ignorância que acomete seus pais e amigos.

Silvana Martani é psicóloga e especialista em obesidade da Clínica da Beneficência Portuguesa.

Fonte: Site Planeta Mulher
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